quarta-feira, 13 de julho de 2011

Dia de Proteção às Florestas

                                                  


Florestas têm sido ameaçadas em todo o mundo, pela degradação incontrolada. Isto acontece por terem seu uso desviado para necessidades crescentes do próprio homem e pela falta de um gerenciamento ambiental adequado. As florestas são o ecossistema mais rico em espécies animais e vegetais. A sua destruição causa erosão dos solos, degradação das áreas de bacias hidrográficas, perdas na vida animal (quando o seu o habitat é destruído, os animais morrem) e perda de biodiversidade. 
Este assunto é muito recorrente e pertinente. Acompanhamos notícias na TV, rádio e internet quase que diariamente sobre meio ambiente e assuntos afins. Muito se fala sobre preservação ambiental e sustentabilidade. Congressos e mais congressos são realizados só para a discussão do tema. Isso é bom, é ótimo; quanto mais aprofundamento no assunto, mais se tem ciência do que fazer e como fazer para preservar nossas florestas. Entretanto, não se pode ficar apenas no campo das discussões. É necessária a tomada de ações que realmente transformem a realidade na qual estamos inseridos, pois a cada dia que passa, mais florestas estão sendo desmatadas, tendo em vista diversos fins, como a expansão agropecuária, a fabricação de móveis e a construção civil.
Em termos de diversidade biológica, o Brasil tem uma situação ímpar no mundo. Calcula-se que cerca de um terço da biodiversidade mundial esteja em nosso país, em ecossistemas únicos como a Floresta Amazônica, a Mata Atlântica, os cerrados, áreas úmidas e ambientes marinhos, entre outros. Só a Amazônia, o maior dos biomas (o bioma é o conjunto dos seres vivos de determinada área) da América do Sul, é metade das florestas tropicais do mundo, com valores altíssimos em termos de biodiversidade, além do enorme potencial genético. E a Mata Atlântica, desmatada desde os primórdios da colonização do país em ciclos econômicos agrícolas (as plantações de cana de açúcar e de café) ocupada pelo estabelecimento histórico de vilas e cidades acompanhando o litoral, teve o mais alto grau de desmatamento e conseqüentemente o mais alto grau de perda dos habitats originais. Hoje, o que restou (menos de 8% de sua área primitiva), está fragmentado, sendo melhor a situação na parte costeira da Mata Atlântica (onde o relevo acidentado ajudou na conservação), principalmente em São Paulo, e pior no interior (onde o relevo de planaltos favoreceu a ocupação).
Agora, podemos perceber como o dia 17 de julho, Dia de Proteção às Florestas, é fundamental para que possamos lembrar da importância de conservarmos nossas florestas: aumentar a proteção, manter os múltiplos papéis e funções de todos os tipos de florestas, reabilitar o que está degradado. Portanto, este é mais um dia (e não "O DIA") para refletirmos sobre nossas atitudes em relação ao meio ambiente e também cobrar das autoridades públicas ações mais firmes quanto a preservação das florestas, como a fiscalização das leis ambientais e seu cumprimento na íntegra.




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